quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Movimentos sociais rechaçam PEC 55 e pedem aos senadores rejeição da matéria (Fonte: RBA)

"Brasília – Senadores já deram início, do plenário, aos seus discursos contrários e favoráveis à  Proposta de Emenda à Constituição (PEC 55), que congela os gastos públicos por 20 anos. A matéria, que será votada hoje em primeiro turno, é objeto de muita mobilização popular e já foi alvo de duas notas divulgadas hoje (29), no Congresso Nacional. Um ato público, seguido de passeata formada por caravanas com estudantes e trabalhadores de todo o país, está previsto para se iniciar a partir das 16h, em frente ao Museu da República, na capital federal. Os manifestantes seguirão em passeata pela Esplanada dos Ministérios até a frente do Congresso, onde prometem ficar e acompanhar o resultado da votação – que tem previsão de seguir pela noite e madrugada.

A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) afirmou que mais de 300 ônibus chegaram até até o início desta tarde a Brasília. "Temos, neste momento, caravanas de todos os estados, trazendo milhares de cidadãos. Cada caravana traz também a revolta de trabalhadores preocupados com os seus salários, estudantes que querem educação pública de qualidade, servidores públicos às voltas com a ameaça de terem proibido seu direito de greve e cidadãos de um modo geral, tentando evitar o cerceamento da militância política", disse. "Todos estão aqui com uma esperança, a esperança de combater estas ameaças às perdas de direitos diversos que têm sido impostas nos últimos tempos. Esse consórcio que hoje governa nosso país parece ter ódio do pobre e do trabalhador", acrescentou a parlamentar.

Fátima Bezerra disse também que "se depender dos movimentos populares, movimentos sociais, da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, vai ter impeachment contra o presidente Michel Temer". "Se houve impeachment de uma presidenta eleita pelo povo de forma legítima e que não cometeu crime, queremos que seja aberto também processo contra um governo que é ilegítimo e que está constatado que cometeu crimes",  acentuou ela, num paralelo à situação vivida pela ex-presidenta Dilma Rousseff..."

Íntegra: RBA

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