quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SRTE/SP debate inserção de resgatados (Fonte: MTE)

"São Paulo, 09/08/2013 - A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado de São Paulo (SRTE-SP) realizou, nesta sexta-feira (09), seminário para discutir qualificação e inserção no mercado de trabalho de pessoas resgatadas em ações de fiscalização contra o trabalho escravo, com participação de representantes várias entidades envolvidas com o tema, tanto em nível nacional quanto internacional. “É uma honra esta casa sediar a abertura de um amplo diálogo para erradicarmos de vez o trabalho escravo”, afirmou o superintendente da SRTE/SP, Luiz Antonio Medeiros.
“Um dos nossos objetivos é encaminhar trabalhadores resgatados, que os órgãos competentes identificam como trabalhador em situação vulnerável, e encaixá-los nos planos de qualificação do Plano Brasil Maior”, afirmou Paulo Sérgio, diretor do departamento de fiscalização da Secretaria de Inspeção do Trabalho, explicando que o programa oferecerá um projeto piloto disponibilizando 250 vagas, cujas inscrições já estão abertas.
Segundo o representante do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Rodrigo Meira, a intenção é fazer com que integrantes do Mercosul tenham equiparação de direitos entre brasileiros e estrangeiros também na questão da empregabilidade, “pois a qualificação é o grande gargalo da indústria nacional”, avaliou.
Para os representantes da indústria textil, ações coordenadas e parcerias são muito bem-vindas na busca de soluções. “Nosso apoio ao programa é total e compartilhamos o objetivo de alocar essa demanda na cadeia produtiva de confecção que carece de mão de obra especializada”, afirmou o representante da Associação Brasileira do Varejo Têxtil (ABVTEX), Edmundo Lima. Esta também é a opinião de Silvio Nápoli, da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (ABIT), que afirmou que “a inclusão desses trabalhadores, que já têm uma qualificação razoável, se torna extremamentre importante para que possam ter a mesma condição social e trabalhista de todos nós brasileiros”.
Já para o operário boliviano, Pablo Romero, que trabalha numa oficina de costura na capital paulista, “O boliviano é trabalhador, é honrado e é muito difícil para nós montarmos uma oficina. As lojas nos pagam muito pouco. Precisamos da ajuda das autoridades para sairmos dessa situação grave”, disse 
O evento reuniu representantes do Ministério do Trabalho, Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio; Ministério do Desenvolvimento Social; da Secretaria de Justiça; Secretaria de Direitos Humanos; do Ministério Público; da Prefeitura de São Paulo; dos Consulados do Peru e da Bolívia; empresários da indústria textil e representantes da comunidade boliviana em São Paulo."

Fonte: MTE

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