segunda-feira, 14 de maio de 2012

Professor da USP defende SESMT que olhe para o trabalho real e o diálogo com o chão de fábrica (Fonte: Revista Proteção)

"O engenheiro de segurança Rodolfo Vilela já atuou em sindicatos, no CEREST e desde 2009 é professor da Faculdade de Saúde Pública da USP. Ele participou das primeiras ações sindicais em defesa da saúde do trabalhador no final dos anos 70 e durante os anos 80. Também sempre foi ativo na construção de estratégias de notificação e vigilância na área de saúde pública nos anos 90 e 2000. 

Atualmente orienta pesquisas na USP que aliam teoria e prática, olhando para o mundo real do trabalho. Vilela acredita na transformação da visão tradicional da engenharia de segurança, que busca culpar o trabalhador. "O erro humano é uma visão negativa do comportamento, que leva à concepção da falha humana, entendida sempre como uma falha do último da linha. Se entendermos como algo mais abrangente, teremos que ampliar para falha de projeto, de gestão. Há falhas gerenciais e organizacionais por trás das falhas ativas do operador. As organizacionais pro­piciam um ambiente favorável para que as pessoas errem ou fiquem em situação de margem de manobra muito justa, em que elas não têm outro jeito de fazer", explica. 

O real é muito mais complexo do que as normas e é preciso uma aproximação com o chão de fábrica para se entender o universo do trabalho. "
Extraído de http://www.protecao.com.br/noticias/leia_na_edicao_do_mes/professor_da_usp_defende_sesmt_que_olhe_para_o_trabalho_real_e_o_dialogo_com_o_chao_de_fabrica/J9jiJajy

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