Mostrando postagens com marcador Exterior. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Exterior. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 29 de novembro de 2016

Milhares de pessoas vão à praça da Revolução, em Havana, para dar adeus a Fidel (Fonte: Opera Mundi)

"Interrompendo o silêncio que dominou as ruas de Havana desde o anúncio da morte de Fidel Castro, milhares de moradores da capital cubana acordaram cedo nesta segunda-feira (28/11) e foram em massa para o Memorial José Martí prestar sua homenagem à memória do líder revolucionário.

Desde as primeiras horas do dia, o afluxo de gente é crescente e constante. A variedade é grande: idosos, jovens e crianças, com as mais diversas formações e atividades profissionais. As pessoas estão tranquilas, falam abertamente do momento histórico e fazem questão de reforçar: Fidel se foi, mas o caminho deve seguir o mesmo.

"Não se pode prever o futuro, mas Fidel já não estava à frente do governo. Não vai acontecer nada de diferente", diz Michel Carles, 46, médico ortopedista, que faz questão de dizer que a liberação do trabalho para poder prestar a homenagem não foi impositiva. "Ninguém está aqui hoje por obrigação, se não por vontade própria", conta.

A papiloscopista militar aposentada Yolanda Carrera, 86, que conheceu Fidel em uma oportunidade e esteve por duas vezes em missões em Moçambique nos anos 1980, corrobora a avaliação. "Agora é Raul que comanda o país. Depois, o povo vai eleger quem vai ser o presidente, mas tem muitas pessoas com capacidade para isso, que se prepararam para isso", afirma..."

Íntegra: Opera Mundi

Havana se prepara para maratona de adeus a Fidel (Fonte: DW)

"Com uma cerimônia de dois dias na Praça da Revolução, Havana começa nesta segunda-feira (28/11) uma semana de homenagens ao líder histórico Fidel Castro, que morreu na última sexta-feira aos 90 anos.

Até o próximo domingo, uma salva de tiros será feita em Havana e Santiago de Cuba, cidade do leste cubano na qual Fidel deu início à revolução. Os tiros de canhão começarão a partir desta segunda, com 21 disparos simultaneamente nas duas províncias, e no domingo será repetido o mesmo número em ambos os lugares. 

Também será feita uma salva de canhão a cada hora, até as 18h, na segunda-feira, de acordo com o órgão. Depois, de terça-feira e até sábado, os tiros ocorrerão das 6h até as 18h.

Cuba está no terceiro dos nove dias de luto oficial decretados pelo governo pela morte do ex-presidente. A expectativa é que nos próximos dois dias comecem a chegar à ilha líderes e outras personalidades para participar dos atos de despedida durante esta semana.

Os cubanos terão dois dias – segunda-feira e terça-feira – para se despedirem na capital, Havana, do comandante revolucionário, cujas cinzas estarão no monumento em memória a José Martí, na emblemática Praça da Revolução.

Na tarde de terça-feira ocorrerá no local um grande ato com a presença dos líderes e personalidades que forem a Cuba para dar o último adeus a Fidel. De acordo com o ritual previsto, todos os que comparecerem às homenagens deverão assinar um livro em que prometem fidelidade à Revolução Cubana. Haverá também uma missa na Praça Havana, onde Fidel costumava se dirigir às multidões.

Na quarta-feira, os restos do ex-líder sairão de Havana e percorrerão a ilha durante quatro dias até chegar à província de Santiago, um local emblemático para o início da revolução e ao qual tanto Fidel como o irmão Raúl Castro são muito ligados, embora tenham nascido na província vizinha de Holguín..."

Íntegra: DW

ONU diz que Fidel deixa grande marca em Cuba e na política global (Fonte: RBA)

"O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, disse hoje (26) que o papel de Fidel Castro "na direção de Cuba por quase meio século deixou uma grande marca em seu país e na política global".
"Ele será lembrado por sua liderança na Revolução Cubana", afirmou. O ex-presidente cubano morreu ontem à noite em Cuba. As informações são da agência Ansa.

Na Europa, o presidente da Itália, Sergio Mattarella, disse que Fidel foi "um protagonista da história do seu país e da vida do mundo". "Nos últimos anos, mesmo longe da política ativa, ele não deixou de expressar sua voz sobre temas globais de alta relevância, como a questão ambiental", disse Mattarella.

O ministro das Relações Exteriores da Itália, Paolo Gentiloni, afirmou que, com a morte do líder cubano, "encerra-se uma grande e dramática página dos anos 1990". O chanceler demonstrou a proximidade da Itália ao povo cubano e também garantiu que Roma enviará um representante ao funeral, marcado para 4 de dezembro.

Em Paris, o presidente da França, François Hollande, comentou que Fidel "encarnou a revolução cubana" em suas "esperanças e desilusões"..."

Fonte: RBA

Líderes da América Latina lamentam morte de Fidel Castro (Fonte: RBA)

"Líderes da América Latina reagiram à morte do ex-presidente de Cuba Fidel Castro, que morreu ontem (25), aos 90 anos. A presidente do Chile, Michelle Bachelet, lamentou a morte de um líder que lutou pela “dignidade e justiça social em Cuba e na América Latina”.

O presidente da Bolívia, Evo Morales, disse que ficou "aflito com a partida do irmão comandante Fidel", em declaração à rede de televisão Telesur via telefone. "Acompanhamos neste momento tão difícil o povo cubano, o povo anti-imperialista", acrescentou Morales. O presidente boliviano disse que a maior homenagem a Fidel "é a unidade dos povos do mundo, é nunca esquecer sua resistência ao modelo imperialista e ao modelo capitalista".

Morales lembrou que Cuba enviou médicos a seu país, para atenderem de graça.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse que cabe agora a todos os “revolucionários do mundo continuar o caminho” de Fidel, que ele chamou de “gigante da humanidade”. Ele lembrou da grande amizade entre Fidel Castro e o ex-presidente venezuelano Hugo Chávez, que governou o país de 1999 até sua morte em 2013. Chávez morreu em Cuba, onde tratava um câncer.

O presidente venezuelano publicou em sua conta no Twitter fotos de Fidel Castro em que ele aparece, entre outros, acompanhado de Hugo Chávez, de Evo Morales e do ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela.

Um dos líderes das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) Luciano Marín Arango destacou que Cuba desempenhou um papel fundamental nas negociações para o acordo de paz entre o governo e as Farc, a maior guerrilha do país e a mais antiga da América Latina..."

Fonte: RBA

quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Nova tentativa de paz na Colômbia (Fonte: RBA)

"O governo do presidente Juan Manuel Santos e os representantes das Farc na Colômbia assinarão amanhã (24) nova versão do acordo de paz que abre a possibilidade de pôr fim a mais de 50 anos de guerra civil no país. A assinatura será realizada no Teatro Cristóbal Colón, em Bogotá, numa cerimônia menos pomposa do que a anterior, em Havana, que contou a presença de outros chefes de Estado e da Organização das Nações Unidas.

A primeira versão do acordo foi rejeitada por pequena diferença de votos no referendo convocado para apreciá-la, cujo comparecimento foi baixo. A derrota do acordo foi uma surpresa, já que as pesquisas de opinião davam como certa a sua vitória. Contou com a tenaz oposição do ex-presidente Álvaro Uribe e de seus partidários, que alegaram ser o acordo insuficiente em matéria de punição das “atrocidades cometidas pelas Farc”, segundo eles.

Uribe sempre se opôs a qualquer acordo com os guerrilheiros, sempre optando pela possibilidade – que se revelou irreal  de derrota-los militarmente. Santos, egresso das fileiras de Uribe, fez ponto de honra de seu governo acordar a paz com as Farc, o que abriria a possibilidade de acordos semelhantes com outro grupo guerrilheiro menor, o Exército de Libertação Nacional. As negociações de paz, levadas a cabo em Havana, duraram quatro anos.

Desta vez, Santos pretende levar a nova versão do acordo ao Congresso para apreciação, onde seus partidários dispõem de uma maioria descrita como confortável. Uribe deseja a realização de um novo plebiscito, considerando que as mudanças ( cerca de 50) na nova versão são apenas “cosméticas”. Dispôs-se a realizar um encontro com lideranças das Farc, que rejeitaram a possibilidade, alegando que ele nunca desejou, de fato, a paz. Uribe vem se valendo da oposição ao acordo para “renascer” politicamente, agora como opositor de Santos. Este, por sua vez, recebeu o prêmio Nobel da Paz deste ano pelos esforços em prol da pacificação no pais, que poria fim ao mais antigo movimento guerrilheiro ainda em atividade na América Latina..."

Íntegra: RBA

sexta-feira, 18 de novembro de 2016

Gordon y Webber: «Justin Trudeau no ha hecho nada para cambiar el accionar pernicioso de las transnacionales canadienses» (Fonte: Nuso)

"Desde una perspectiva histórica, ¿cómo ha sido el comportamiento de las corporaciones transnacionales canadienses –principalmente en la minería– en América Latina y en el resto del mundo? ¿Se han informado cambios recientemente?

Para empezar, pienso que es justo decir que las empresas transnacionales canadienses actúan como las empresas transnacionales de cualquier lugar del mundo. Es decir que como a todos los capitalistas, a los capitalistas canadienses los impulsa la búsqueda competitiva de lucro, ya sea cuando invierten en Canadá o cuando lo hacen en el ámbito internacional. Sin importar otra cosa que ellos puedan decir, su objetivo es hacer dinero, y no pueden permitir que ni las consideraciones humanas ni las ambientales se interpongan en su camino. Por supuesto, la diferencia entre las empresas transnacionales canadienses y las latinoamericanas es que Canadá es uno de los países más ricos del mundo, y que el Estado canadiense, si bien no es tan poderoso como, por ejemplo, su par de Estados Unidos, tiene la capacidad de promover agresivamente los intereses de las compañías de su país –contra los intereses de la gente (y a veces de los gobiernos) de países más pobres– a través de medios diplomáticos, económicos y de seguridad.


No deberíamos sorprendernos al descubrir que las empresas transnacionales han acumulado un largo historial de abusos a los derechos humanos y de daño ambiental en su recorrido por el mundo en búsqueda de lucro, siempre con el apoyo del Estado canadiense, tanto con gobiernos conservadores como liberales. Es posible que la minería sea el sector en el que las transnacionales canadienses son más famosas, y con razón. Han mostrado por mucho tiempo una predisposición a ignorar la oposición de las comunidades locales a sus prácticas destructivas y, en el proceso, a alinearse con algunos de los gobiernos más reaccionarios del siglo XX, desde Indonesia en las décadas de 1960 y 1970 hasta Guatemala en los años 80. Sin embargo, las empresas transnacionales mineras canadienses no están solas. Los fabricantes canadienses de armamento vendieron armas a la Indonesia de Suharto, el calzado Bata sacó provecho del apartheid en Sudáfrica y bancos canadienses como el Scotia y el Royal se beneficiaron con las restricciones del pasado a las operaciones de los bancos estadounidenses en el extranjero para instalarse en países de América Latina gobernados por dictadores que habían sido apoyados por EEUU a fines del siglo XIX y comienzos del XX..."

Íntegra: Nuso

Concentración de la tierra y situación de DD.HH. preocupó a delegación parlamentaria de la UE en Colombia (Fonte: IPC)

"Aunque en Colombia hay leyes para reparar a las víctimas, proteger los derechos de las mujeres y restituir la tierra a los campesinos despojados, la mayoría de esas legislaciones tienen una débil implementación de parte del Estado.

Esa fue la conclusión a la que llegó la delegación de cinco parlamentarias de la Unión Europea, que visitó los departamentos de Cundinamarca, Antioquia y Valle del Cauca, entre el 31 de octubre y el 4 de noviembre, para observar la situación de derechos humanos y los problemas de la tierra en la construcción de una paz estable y duradera. Delegación europea visita Antioquia para conocer situación de DD.HH y contexto de paz

Para ello, las parlamentarias se reunieron en terreno con autoridades locales y con líderes comunitarios, de mujeres, de víctimas, juveniles, campesinos, indígenas, afrodescendientes y mineros tradicionales.

Al término de la visita, la delegación ratificó el respaldo de la Unión Europea al proceso de paz en Colombia, pero dejó clara su preocupación por el resultado negativo que obtuvo el plebiscito por la paz, luego de que ganara el voto por el NO y los acuerdos quedaran en el limbo.

Así mismo, la delegación expresó su interés de hacer seguimiento a la manera como se invertirá el fondo de 95 millones de euros que entregará la Unión Europea a Colombia para apoyar el proceso de paz. Esto con el propósito de que esos recursos lleguen efectivamente a las víctimas y a las organizaciones sociales y comunitarias en los territorios..."

Íntegra: IPC

LA UNR CLAUSURÓ LA OFICINA DEL DOCENTE QUE REVELÓ EL DAÑO QUE OCASIONA MONSANTO (Fonte: El Federal)

"El mes pasado se realizó en La Haya, Países Bajos, el primer Tribunal Internacional Monsanto (TIM), en el cual el médico argentino Damián Verzeñassi, subsecretario académico de la Facultad de Ciencias Médicas de la Universidad Nacional de Rosario (UNR), expuso los resultados de trabajos epidemiológicos realizados en 4 provincias de nuestro país que revelan problemas de salud que no existían antes de la instalación de Monsanto (1996).

La semana pasada fue clausurada con cadenas la oficina donde se archivan 96.800 historias clínicas de vecinos de 27 regiones de Santa Fe, Entre Ríos, Córdoba y Buenos Aires que se encuentran en el medio del área de producción de eventos transgénicos dependientes de venenos de Monsanto y Bayer. 

Durante este fin de semana Verzeñassi declaró a medios de Rosario que "el decano Ricardo Nidd inició una persecución ideológica y académica contra el equipo de docentes, graduados y alumnos que sostenemos las materias Salud Socioambiental y Práctica Final, reconocidos espacios que acompañan a pueblos y familias víctimas del modelo agropecuario dominante, con transgénicos y agroquímicos". .."

Íntegra: El Jornada

América Latina y el triunfo de Trump (Fonte: Jornada)

"

quienes tenían dudas de que ha nacido una nueva derecha, el triunfo de Donald Trump debería convencerlos de lo contrario. La nueva derecha cuenta con amplio apoyo popular, sobre todo entre los trabajadores y las clases medias vapuleadas por la crisis de 2008 y los efectos de la globalización, como ya sucedió en Inglaterra con el Brexit. Estamos ante un mundo nuevo donde esta derecha machista y racista recoge la rabia de los millones perjudicados por el sistema. Una derecha nostálgica de un pasado que no volverá, en un periodo de decadencia imperial y del sistema-mundo capitalista.

Lo que desnudaron las elecciones estadunidenses es la fractura interna que vive la sociedad, el empobrecimiento de las mayorías y el enriquecimiento obsceno del 1%. Pero también desnudaron el papel vergonzoso de los medios de comunicación, empezando por los respetables The New York Times y The Wall Street Journal, que no tuvieron empacho en titular que Trump era el candidato de Vladimir Putin. Robert Parry (periodista de investigación que destapó el escándalo Irán- Contras) afirma que el otrora respetable Times ha perdido su senda periodística, convirtiéndose en una plataforma de propaganda y apologética de los poderosos (goo.gl/BbVy1d).

La campaña desnudó también la fractura de instituciones tan vitales para el 1% como la Oficina Federal de Investigaciones (FBI), que fue quebrada internamente por las presiones de Hillary Clinton para que no investigara sus correos. Con Trump perdieron Wall Street, el complejo industrial-militar, la arquitectura internacional fraguada por Estados Unidos desde 1945 y el 1%, que apostaron fuerte por Clinton. Ahora rodean al vencedor para condicionarlo, algo que no les va a costar mucho porque pertenecen a la misma clase y defienden los mismos intereses.

Es probable que negros y latinos sufran más con un gobierno de Trump. Pero, ¿es que ahora lo están pasando bien? Bajo los gobiernos de Barack Obama las muertes de afroestadunidenses a manos de la policía crecieron de modo exponencial, la brecha de ingresos entre latinos y afroestadunidenses respecto a los blancos creció a consecuencia de la crisis de 2008.

En 2013 la renta de los blancos era 13 veces mayor que la de los afroestadunidenses y 10 la de los latinos, mientras en 2004 era siete veces superior en los primeros y nueve en los segundos (goo.gl/7CWaIE).

La situación de los migrantes mejorará si fortalecen sus organizaciones, las extienden y se movilizan contra el 1%, no por lo que decida la Casa Blanca. La política de los demócratas consistió en cooptar a pequeñas élites de las minorías raciales para usarlas contra las mayorías negra y latina, y para exhibirlas como trofeos electorales. Lo mismo hicieron respecto a las mujeres: un feminismo para blancas de clases medias altas.

Pero no es el racismo ni el machismo lo que irritó al 1%, sino las propuestas de Trump hacia el sector financiero y en política internacional. Propuso aumentar los impuestos a los corredores de fondos de alto riesgo, los nuevos ricos sumisos a Wall Street. Defiende una alianza con Rusia para combatir al Estado Islámico y auspiciar salidas negociadas en Medio Oriente. Frente al intervencionismo descarado, propone concentrarse en los problemas domésticos. Otra cosa es que lo dejen, ya que sin guerra el 1% puede venirse abajo.

Desde América Latina, el triunfo de Trump puede ser entendido como un momento de incertidumbre en la política imperial hacia la región. No debemos aventurar pronósticos. ¿Recuerdan cuando Bergoglio fue ungido Francisco I, y muchos aseguraron que haría un papado reaccionario? Bajo la administración Obama (iniciada en 2009) hubo golpes de Estado en Honduras y Paraguay, la destitución ilegítima de Dilma Rouseff en Brasil, la insurrección derechista en Venezuela, incluida la profundización de la guerra contra el narco en México, iniciada por su antecesor George W. Bush. Peor no nos pudo ir con el progresista en la Casa Blanca.

Para los de debajo de América Latina las cosas pueden cambiar, en varios sentidos.

En primer lugar, el discurso machista y racista de Trump puede alentar a las nuevas derechas y facilitar la profundización de los feminicidios y el genocidio de los pueblos indio y negro. La violencia contra los pueblos, principal característica de la cuarta guerra mundial/acumulación por despojo, puede encontrar menos escollos institucionales (¡menos aún!), mayor legitimación social y silencio de los medios monopólicos. No es una nueva tendencia, sino más de lo mismo, lo que de por sí es grave. Será más difícil contar con paraguas institucionales de protección y, por lo mismo, los represores se verán con las manos más libres para golpearnos.

La segunda tendencia es que el sistema pierde legitimidad cuando se disparan tendencias como las que encarna Trump. Este proceso ya se venía perfilando, pero ahora se produce un salto adelante con la pérdida de credibilidad popular en las instituciones estatales, que es una de las cuestiones que más temen las élites del mundo.

La tercera cuestión es la división entre las clases dominantes, tendencia global que debe ser analizada con mayor profundidad, pero que tiene efectos desestabilizadores para el sistema y, por lo tanto, para la dominación. Básicamente, hay quienes apuestan todo a la guerra contra los pueblos y otros que creen que es mejor ceder algo para no perderlo todo. Que los de arriba estén divididos es una buena noticia, porque la dominación será más inestable.

Por último, los de abajo lo vamos a pasar peor. La inestabilidad y el caos son tendencias estructurales, no coyunturales, en este periodo. Es doloroso, pero es la condición necesaria para poder cambiar el mundo. Sufriremos más represión, estaremos en peligro de ser encarcelados, desparecidos o asesinados. Se avizora mucho sufrimiento en el horizonte. El capitalismo se cae a pedazos y los escombros pueden enterrarnos. La contracara es que muchos dejarán de creer que la única forma de cambiar el mundo es votar cada cuatro o seis años."

Fonte: Jornada

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Estados Unidos votam hoje para escolher novo presidente (Fonte: RBA)

"Washington – Cerca de 120 milhões de americanos estão indo às urnas nesta terça-feira (8) para decidir quem vai ser o 45º presidente dos Estados Unidos da América. Os dois principais candidatos - Donald Trump, do Partido Republicano, e Hillary Clinton, do Partido Democrata - estão concorrendo com uma margem estreita de diferença na intenção de votos.

Levantamento feito pelo jornal The Washington Post indica que, pelos dados atualizados na segunda-feira (7), Hillary já teria ultrapassado os 270 votos, que é o número de delegados necessários para assegurar a presidência.

De acordo com o jornal, a tendência é de que Hillary alcance 275 votos do colégio eleitoral. Mas os democratas estão reagindo com cautela e evitam  manifestações de otimismo.

O vencedor das eleições para a presidência dos Estados Unidos será anunciado oficialmente em 6 de janeiro de 2017, após um complicado sistema de contagem de votos do colégio eleitoral. Mas é possível que, já hoje à noite, a imprensa esteja antecipando o nome do vencedor. O novo presidente, que também comandará as poderosas forças armadas dos Estados Unidos, mudará para a Casa Branca a partir de 20 de janeiro de 2017.

As eleições de hoje decidirão também a nova composição do Congresso norte-americano, que exige dos partidos políticos em disputa esforços similares ao processo de escolha de Donald Trump ou Hillary Clinton. Os dirigentes dos partidos Republicano e Democrata sabem que não basta ganhar o direito de ocupar a Casa Branca, é preciso também garantir maioria no Congresso para aprovar as propostas do novo presidente.

O atual presidente, Barack Obama, tem dificuldades de governar porque não tem maioria nas duas casas do Congresso. No Senado, existem 44 democratas, 54 republicanos e dois independentes. A Câmara dos Deputados (Câmara dos Representantes) tem 188 democratas e 247 republicanos. Em âmbito estadual e local, as eleições de hoje também elegem juízes, delegados de polícia e outras funções públicas importantes..."

Íntegra: RBA

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

FARC e governo colombiano retomam diálogo de paz após derrota em referendo (Fonte: RBA)

"Opera Mundi – Os negociadores do governo e das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia) retomaram, no último sábado (22), os diálogos de paz em Havana. A expectativa é rever parte dos acordos que foram pactuados para que um novo acordo de paz que possa ter o apoio da maioria dos cidadãos do país.

Em uma mensagem postada em seu Twitter, o número dois da guerrilha, Ivan Márquez, conhecido como Luciano de Marín Arango, que lidera as FARC nas conversas, afirmou que os dois lados estavam analisando "pontos de vista de diversos setores da sociedade sobre o acordo de paz".

"As FARC estão comprometida com levar esse processo de paz adiante", afirmou o grupo pela mesma rede social. O governo colombiano também usou a rede de microblog para se pronunciar sobre as conversas. A equipe publicou uma imagem da reunião e uma mensagem sinalizando que o diálogo será construtivo.

A equipe de negociação governamental, liderada por Humberto De La Calle viajou na sexta-feira (21) à capital cubana com uma série de propostas apresentadas pelos diferentes líderes que promoveram o "não" ao acordo de paz no referendo. O principal opositor do pacto é o ex-presidente Álvaro Uribe e seu partido, o Centro Democrático..."

Íntegra: RBA

quarta-feira, 5 de outubro de 2016

Negociaciones después del No a los acuerdos (Fonte: Página 12)

"Tal como anunció el domingo, a pocas horas de sufrir el duro revés de la derrota del Sí en el plebiscito por la paz, el presidente de Colombia, Juan Manuel Santos, reunió ayer a los jefes de los partidos de la base oficialista y abrió el juego a las demás fuerzas –en especial el Centro Democrático del triunfador Alvaro Uribe– para encarrilar entre todos nuevas negociaciones con las FARC, en tanto la guerrilla incorporó un nuevo punto de discusión al rechazar el carácter jurídico de la consulta.

Bogotá amaneció ayer con la actividad típica de los días hábiles, aunque al visitante no se le escapa la preocupación de los ciudadanos –aun los que votaron por el No– ante la incertidumbre de qué ocurrirá una vez que el acuerdo logrado tras casi cuatro años de negociaciones cayera en el vacío.

Además, Santos ratificó ayer en el cargo al jefe del equipo de paz del gobierno, Humberto de la Calle, y lo nombró junto con los ministros de Relaciones Exteriores y de Defensa interlocutor con la oposición uribista para reconducir la negociación con las FARC.

Santos dijo que designó a De la Calle, así como a la canciller, María Ángela Holguín, y al ministro de Defensa, Luis Carlos Villegas, para que comiencen los diálogos que “permitan abordar todos los temas necesarios para tener un acuerdo y culminar con éxito el sueño de toda Colombia de terminar la guerra con las FARC”. “El país necesita unidad. Tenemos que dejar atrás las rencillas, los odios y la polarización que tanto daño nos hacen”, argumentó en una declaración en la Casa de Nariño, sede del Ejecutivo, donde mantuvo una reunión con líderes políticos..."

Íntegra: Página 12