quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Cresce adesão de bancários à greve nacional; patrões mantêm silêncio (Fonte: Brasil de Fato)

"Os bancários entram nesta quarta-feira (14) no nono dia de greve. Ontem à noite, assembleia em São Paulo manteve a paralisação. A categoria, com data-base em 1º de setembro, manteve agências fechadas na base de São Paulo, Osasco e região contra a proposta da Fenaban (entidade patronal), que prevê reajuste salarial de 5,5% (ante inflação acumulada de 9,88%) e abono de R$ 2.500. A paralisação atinge 26 estados e o Distrito Federal, com 11.437 agências paradas, 83% a mais que no primeiro dia.

Balanço do sindicato de São Paulo mostra que 856 locais de trabalho, sendo cinco centros administrativos e 851 agências, fecharam ontem (13). O número de agências fechadas é 25,7% maior do que na sexta-feira (9). Estima-se que mais de 24 mil trabalhadores participaram das paralisações.

Os trabalhadores querem reajuste salarial de 16% (incluindo reposição da inflação mais 5,7% de aumento real); participação nos lucros ou resultados (PLR) equivalente a três salários mais R$ 7.246,82; piso de R$ 3.299,66 (equivalente ao salário mínimo do Dieese em valores de junho último). Vales alimentação, refeição, 13ª cesta e auxílio-creche/babá: R$ 788 ao mês para cada (salário mínimo nacional); e melhores condições de trabalho com o fim das metas abusivas e do assédio moral que adoecem os bancários..."


Íntegra: Brasil de fato

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