sexta-feira, 13 de maio de 2011

“Trabalhadores de refinarias começam greve na Argentina” (Fonte: Bol Notícias)

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Buenos Aires, 12 mai (EFE).- O sindicato que reúne trabalhadores de refinarias petrolíferas da Argentina iniciou nesta quinta-feira uma greve "por tempo indeterminado" depois do fracasso nas negociações por reivindicações salariais, informaram à Agência Efe fontes sindicais.

A medida afeta refinarias da hispano-argentina Repsol YPF, da Petrobras, da americana Esso e da anglo-holandesa Shell, assegurou o secretário-geral da Federação Argentina Sindical de Petróleo, Gás e Biocombustíveis, Alberto Roberti.

O sindicato resolveu iniciar a greve depois que "as negociações do grupo com as empresas, que pediam uma alta salarial de 36% foram frustradas", acrescentou o dirigente.

Segundo Roberti, as petrolíferas ofereceram um aumento de 14%, proposta que não cumpriu as expectativas do sindicato.

Se continuar nos próximos dias, a paralisação pode afetar o abastecimento de combustível nos postos de gasolina, admitiu o titular da federação.

Por sua vez, o ministro do Trabalho argentino, Carlos Tomada, advertiu à televisão local "C5N" sobre um "conflito" no país "que excede todas as margens das regras que existem na área trabalhista" e lembrou que a presidente argentina, Cristina Fernández, "sempre foi muito clara" sobre este assunto.

"Este conflito começa a ter outra subjetividade", acrescentou Tomada, que questionou o sindicato de petroleiros.

Em tal sentido, reivindicou ao sindicato depor a medida, avaliou a greve a "interesses políticos" e não descartou a aplicação de sanções à federação.

"Pretendemos desbloquear as empresas afetadas, e tomar as medidas correspondentes, que serão desde sanções até o pedido à justiça" sentenciou Tomada.

Trabalhadores do setor petroleiro protagonizaram recentemente uma greve que se estendeu por quase um mês na província argentina de Santa Cruz, de onde se extrai 20% da produção nacional de petróleo."

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